31/07/05

Silêncios...













Fazer silêncio é das coisas que mais custa! Permanecer calado ainda vamos conseguindo…mas silenciar as inquietações interiores isso é de facto bem complicado… para muitos mesmo impossível!
Um facto que considero inegável é a necessidade imperiosa que todos temos de fazer verdadeiro silencio… Precisamos de fazer silêncio para nos encontrarmos connosco mesmos e com a nossa consciência! Principalmente acho fundamental fazer silêncio para escutar a voz de Deus que sussurra no mais profundo do nosso coração!
Quem experimenta com frequência fazer silêncio sabe que é mais difícil do que na realidade parece! Enfrentar a nossa subjectividade…enfrentar os nossos erros e limitações… escutar as interpelações que Deus faz ressoar no mais íntimo de nós faz-nos tremer interiormente… É desagradável por isso, na maior parte das vezes, criar autentico silêncio.
Há silêncios que criamos… há silêncios que falam… outros nem por isso…
Inquieto-me com os silêncios que se criaram nas comunidades cristãs… Onde está o feed-back ao trabalho dos padres?
Queixam-se de forma genérica que os padres falam demais… que dizem sempre o mesmo… que são chatos… Poderei concordar parcialmente!
Pergunto-me, no entanto, o porque de tantos silêncios no final das nossas celebrações…Será que a mensagem não chegou às pessoas? Será que não lhes interessa minimamente…? Custa-me bastante terminar uma qualquer celebração e não sentir minimamente se fui entendido.
Sei que tenho um vicio terrível… falo depressa demais! Quiçá na nossa formação académica não tenhamos passado demasiado tempo em estudos filosóficos quando seria necessário estudar a comunicação, a dicção! Mas gostava mesmo assim de sentir o feed-back das pessoas… silêncios destes… incomodam mais que muitos berros!

28/07/05

Palavras para um casamento...


Sábado vou fazer um casamento... Escrevi isto... Alguma sugestão?!

Congregados por Jesus… unidos nesta assembleia jubilosa estamos aqui, nesta Igreja, para tomar parte neste matrimónio Cristão! Não viemos apenas assistir…não viemos apenas para ver um espectáculo… como quando vamos ao cinema ou a um concerto qualquer… viemos participar…tomar parte… Viemos alegrar-nos e rezar por estes dois jovens que hoje unem as suas vidas pelos vínculos do matrimónio!
É para eles os dois que hoje quero falar de forma especial… Ana e e Carlos neste dia tão especial para vós quero dizer-vos apenas três coisas:
1º lugar- Quero alegrar-me convosco por terdes optado casar na Igreja e por terdes participado num curso de preparação para este momento que agora estais a viver! Cada vez mais se relativizam as relações…nada parece ser para levar a sério… Ainda bem que quisestes viver com intensidade este momento na Igreja, pedindo a bênção de Deus e partilhando a amizade com os vossos amigos!
Parabéns por terdes escolhido este caminho do matrimónio cristão, que, sendo exigente… é um caminho que construído conjuntamente conduzirá à felicidade… Ainda bem que quiseste vir iniciar a vossa caminhada em conjunto na Igreja pedindo a Deus auxilio para todas as dificuldades que concerteza, como todos os casais, tereis de ultrapassar…
2ª coisa – Precisais de nunca esquecer que o casamento é um edifício que deve ser reconstruído todos os dias… o casamento não é a meta de nada…! Para terdes um casamento verdadeiramente feliz é preciso que vos apaixoneis muitas vezes e sempre pela mesma pessoa. É preciso diariamente que a Ana encontre motivos no Carlos para se apaixonar e é preciso que o Carlos encontre na Ana motivos para se apaixonar!
O caminho da felicidade não está no fim da jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para a encontrar. Que nas curvas e contra curvas da vossa vida sempre consigais dizer que o amor não se conjuga no passado: ou se ama para sempre, ou nunca se amou verdadeiramente.
3ª coisa – queria pedir-vos duas coisas difíceis mas que não impossíveis de levar a cabo… Primeiro… nunca vos deiteis guardando no coração rancor um do outro! O rancor tem o condão de crescer depressa… Nunca termineis um dia sem resolver tudo aquilo que vos inquieta na vossa relação…
Outra coisa, que acho também fundamental para serdes felizes, neste compromisso que hoje assumis é o esforço por pensardes em conjunto todas as vossas opções. Ana esforça-te por dizer poucas vezes “eu penso”!…Carlos esforça-te por dizer poucas vezes “eu penso”…dizei, um e outro, muitas vezes nós pensamos!
Razão tem St. Exupery (o autor do livro o principezinho) quando diz que o amor não é olharem um para o outro mas sim olharem ambos numa mesma direcção.
Convido-vos a olhardes sempre na mesma direcção procurando sempre e acima de tudo fazer o outro feliz… A tua missão Ana é fazer o Carlos feliz e a tua missão Carlos é fazer a Ana feliz.
Termino oferecendo-vos uma recordação simbólica… uma mola de roupa…
Porque uma mola de roupa? Que sentido?
Dois pedaços de madeira!
Duas vidas que se cruzaram!
Dois pedaços de madeira unidos com uma finalidade!
Duas vidas unidas para formarem uma só!
Dois pedaços de madeira unidos por um sólido metal!
Duas vidas solidamente unidas…
…em e por Deus!
…no amor!
… na descendência!
Paz, prosperidade, saúde e alegria são os votos sinceros do
Diácono António Martins

A felicidade...belas palavras!













Do site "pensamentos fantásticos" aqui "linkado" retirei estas palavras a respeito da felicidade... Palavras de verdade e cheias de sabedoria!

A felicidade não é uma estação de chegada, mas um modo de viajar.(M. Ruberck)

A felicidade não está no fim da jornada, mas sim em cada curva do caminho que percorremos para a encontrar.(Autor desconhecido)

A melhor maneira de se ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros.(Confúcio)

Para se ser feliz, nada melhor do que trocar preocupações por ocupações.(Masteeline)

A luta ansiosa pela felicidade é o que dá infelicidade a muita gente.(Hermógenes)

Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e a outra é que tudo é um milagre. (Albert Einstein)

27/07/05

Coragem...

Este ano frequentaram o nono ano no Seminário Menor do Fundão oito alunos...
Destes oito metade aceitaram o desafio de continuar a procurar qual a vontade de Deus para eles... E vão agora frequentar o Seminário Maior da Guarda!
André, Pedro, Emanuel e Diogo coragem! Nunca vos canseis de procurar o lugar, o tempo e o espaço onde o vosso coração se encontre preenchido!
Felicidades para esta nova etapa...para esta nova aventura! Que Jesus vos acompanhe...
Um abraço amigo.

26/07/05

A morte e a fé...


Hoje fui fazer o meu primeiro funeral... Escrevi estas palavras...

Estamos hoje aqui…reunidos por Jesus Cristo para celebrar este momento humano mais triste… Viemos prestar uma homenagem a… que tendo terminado a sua peregrinação terrena partiu agora para junto do nosso Deus e nosso Pai.
As sociedades ditas de modernas parece que conseguiram desmistificar tudo… Na cultura actual tudo parece ter uma resposta e uma solução. Parece que nada incomoda ou interpela as pessoas das sociedades mais evoluídas.
Apenas a morte permanece como ultimo tabu, como realidade que falta desmistificar. Apenas perante a morte o homem actual se sente intimidado, assustado e sem qualquer resposta!
A morte é uma evidencia… não interessa negar, tentar fugir ou fechar os olhos! A verdade é que a morte a todos afecta de forma indirecta (quando nos morre algum ente querido) e de forma directa quando também nós terminarmos a nossa existência física e terrena.
A morte é então uma realidade da existência! Não importa tentar silenciar esta realidade é preciso assumir que não temos uma existência terrena eterna. É preciso assumir que o homem não tem uma existência eterna na terra… é preciso assumir que o homem pode controlar muita coisa mas não pode recusar-se a morrer!
Perante esta certeza, da perenidade da vida, importa olhar de frente para as interpelações que a morte nos levanta! Por mais que neguemos a perenidade da vida, por mais que tentemos esquecer que um dia morremos…o que é verdade é que de morrer ninguém se livra.
Resta então procurar enquadrar este momento da existência na nossa existência pessoal. Há duas alternativas:
A primeira alternativa é ver a morte como o fim da vida! Morremos e acabou tudo…morremos termina a vida para sempre! Acabaram-se os sonhos terminou a existência humana de uma vez por todas!
Esta atitude marcadamente ateísta e naturalista conduz o homem ao desespero, à tristeza a um vazio existencial, a um sem sentido da vida! Tantas filosofias procuraram defender esta tese da morte como ponto final da existência… Para nós que temos fé esta primeira alternativa de ver a morte como simples fim da vida não nos preenche o coração e não nos ajuda a sermos felizes!
A segunda alternativa é ver a morte como mais um momento da vida! Por isso estamos aqui… Por isso viemos a esta Igreja! Viemos homenagear este irmão que morreu mas principalmente viemos pedir para ele a Vida eterna junto de Deus na comunhão com os santos.
Deus tudo criou… tudo o que temos e somos é dom da sua generosidade! A vida é dom de Deus… a existência é dom do amor de Deus! A morte é então um momento da vida…é o momento da mudança de nível de vida! Do peregrinar terreno passamos a à comunhão mais plena com Deus… Não morremos…passamos a viver de outra forma. Quem acredita em Jesus, quem faz fé na sua Palavra, na sua mensagem sabe que apesar da saudade humana nos poder sufocar o coração e nos fazer desflorar lágrimas àquele que morre nós não dizemos adeus…dizemos um até breve junto de Deus.
Com esta certeza de que a morte não é o ponto final na existência faz mais sentido viver na verdade este peregrinar humano. Deus, nosso Pai criador, é misericordioso e julgar-nos-á no final da jornada humana pelo amor!
Que Deus, na sua divina misericórdia, se digne levar para junto de si este irmão que hoje deixou o nosso convívio… que um dia todos juntos no seu reino eterno nos possamos alegrar de novo… e juntos possamos louvar a Deus pelo seu amor infinito!

25/07/05

O "Santo" João Paulo II deixou-nos estas palavras... Precisamos de Santos...


Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de Desporto.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos.

(João Paulo II)

20/07/05

Belas palavras sobre a vida e a existência...


A vida é como o teatro… Dura pouco, por isso deve ser vivida com intensidade! Termina rápido e para que termine com aplausos, é necessário não desistir jamais dos sonhos… viver de forma realista e jamais desistir de fazer o bem!
(Diamantino Fernandes)

Se souberes que o mundo termina
amanhã, hoje ainda, planta uma árvore.
(Martin Luther King)

Qual é o lugar do homem? Onde os seus irmãos precisarem dele.
(Madre Teresa de Calcutá)

Aquele que desperdiça o dia de hoje, lamentando o de ontem, desperdiçará o de amanhã, lamentando o de hoje.
(P.Raskin)

Cada dia é uma pequena vida.
(Horácio)

A vida só se dá a quem se deu.
(Vinicius de Moraes)

Todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje.
(Provérbio Chinês)

Não queiras acrescentar dias à tua vida, mas vida aos teus dias.
(Harry Benjamin)

Todos tentam realizar algo grandioso, sem reparar que a vida se compõe de coisas pequenas.
(Frank Clark)

Só uma vida dedicada aos outros merece ser vivida.
(Einstein)

A vida ou é uma aventura ousada ou não é nada.
(Hellen Keller)

É preciso viver, não apenas existir.
(Plutarco)

Só os anos ensinam o que os dias escondem…
(Diamantino Fernandes)

15/07/05

O meu primeiro ano de Pós-Seminário – Breve e simples testemunho!



Pedem-me, para o jornal "Voz da Fé" um telegráfico testemunho daquilo que foi o meu primeiro ano de pós – seminário.
Isto que me pedem só deveria responder daqui a alguns anos quando tivesse assimilado correctamente tudo aquilo que vivi nestes meses após terminar o Seminário Maior.
Para mim este ano foi como voltar às origens…Havia frequentado o Seminário do Fundão logo a partir dos dez anos, com catorze saí desta casa, ingressei no Seminário da Guarda e terminado este voltei ao Seminário do Fundão…
Apesar de todas as reservas, interiores, que coloquei quando fui interpelado a aceitar este desafio de vir fazer parte da equipa educadora do Seminário Menor posso agora dizer que se aprende a gostar de trabalhar nesta casa muito porque tive o privilégio de me inserir numa equipa sob todos os aspectos excelente, amiga e solidária.
Foi um ano especialmente exigente! Foi flagrante ao longo deste ano o fraco acompanhamento pessoal – será necessário com certeza repensar o pós seminário!
Passei por outras dificuldades, por exemplo nunca tinha pensado ser professor e tive de ser… nunca tinha trabalhado profundamente com adolescentes e tive de aprender rapidamente os seus anseios e dificuldades para os ajudar a crescer.
Deste ano guardarei para sempre no coração os sorrisos das crianças e adolescentes que aqui crescem e jamais esquecerei a vida intensa que no Seminário do Fundão sempre há!
No final deste primeiro ano posso afirmar que este ano escolar, que agora finda, foi pessoalmente enriquecedor e uma agradável surpresa. Senti que passei o ano a semear… mesmo desconfiando que poucas sementes irão frutificar continuo a confiar e a semear confiando sempre que Jesus jamais deixará de enviar trabalhadores para a sua messe!

Entrevista ao jornal Manhã Radiosa


Com alegria profunda comunico que fui ordenado Diácono na Sé Catedral da Guarda no mês de Abril.
Partilho com todos os leitores uma entrevista que concedi ao jornal "Manhã Radiosa" - orgão de informação do Seminário Menor do Fundão.

Manhã Radiosa: - Relativamente há pouco tempo foi ordenado Diácono… Em que dia foi e o que sentiu nesse momento?
Diácono António: - Fui ordenado Diácono no passado dia 17 de Abril, o IV domingo do Tempo Pascal, na Sé da Guarda, pelo Bispo Coadjutor da nossa Diocese, D. Manuel da Rocha Felício.
O que senti é difícil definir! Sem dúvida alguma senti alguns nervos mas essencialmente senti uma profunda alegria interior pelo passo que dei e pelo carinho daqueles que quiseram acompanhar-me neste dia pessoalmente especial.

M. R. - Quais foram os motivos que o levaram a dar este passo?
D. A. - A motivação é também difícil de definir. Acredito que este passo em ordem ao sacerdócio que decidi dar é mais um passo em ordem à fidelidade à vocação que sinto em ser chamado por Jesus, a desempenhar. –“Jesus eu quero o que Tu queres!”

M.R. – Quais são os seus direitos e deveres como Diácono?
D.A. – Preferia não chamar direitos ou deveres, antes responsabilidades! Como Diácono sou chamado a “servir” o povo de Deus onde o Pastor Diocesano achar por bem.
Com este novo estado tenho maiores responsabilidades a nível pessoal na oração, no anúncio da Palavra e na coerência de vida com a fé que tenho. Sou chamado a responsabilizar-me ainda mais com a Pastoral e o anúncio do Evangelho!

M.R. – Pretende provavelmente ser sacerdote… partilhe connosco o que pensa acerca da vida sacerdotal ou, por outras palavras, defina um bom sacerdote?
D.A. – Não faria sentido assumir este tipo de diaconado se não pretendesse ser sacerdote.
Definir um bom sacerdote? Não consigo definir melhor que Jesus. Um bom sacerdote terá de ser um “bom pastor”, um pastor dedicado a todos e a cada um dos que lhe estão confiados.
Um bom sacerdote é aquele que reza por si; reza com e pelos outros! Um bom sacerdote é aquele que serve porque ama… confia porque acredita em Jesus e sabe que sozinho é apenas um detalhe da criação… com Jesus consegue fazer a diferença! Um bom sacerdote sabe não faz mais que semear; é aquele que administra aquilo que Deus dá!

M.R. – Sabemos que antes de tomar parte na equipa formadora, estagiou nalgumas paróquias… fale-nos dessa experiência.
D.A. – Desde muito cedo o meu pároco me proporcionou experiências pastorais na minha região natal, Celorico da Beira, experiências estas que muito me ajudaram a entrar em contacto com as exigências pastorais.
Nos anos finais de seminário estive, aos fins-de-semana, durante dois anos na raia (Sabugal) com a comunidade de Aldeia Velha e durante o ano passado colaborei com o Pe. Fernando Nunes nas diversas paróquias que lhe estão confiadas. De todas as experiências guardo saudade, diria mesmo uma certa nostalgia e agradeço a Deus a felicidade de mas haver proporcionado… foram experiências pastorais breves mas fundamentais e pessoalmente importantes!

M.R. – Estando actualmente no Seminário, o que é que ele representa para si?
D.A. – O Seminário terá de ser para mim o sitio onde me realizo e onde respondo à vontade de Deus para mim. Acredito que o Seminário seja o sitio onde Deus agora me quer; o Seminário terá de ser o sitio onde sou enviado para amar e servir, anunciar Jesus e ser feliz!

M.R. – De que gosta mais: trabalhar nas paróquias ou no Seminário?
D.A. – É uma pergunta difícil! Comparar a vida de pároco à vida de seminário daria para escrever uma tese.
A minha experiência ainda é muito curta: no seminário como membro da equipa educadora estou à menos de um ano e da vida paroquial pouco posso dizer porque ainda não tive responsabilidades sérias. É difícil por isso comparar.
Penso, no entanto, que a vida paroquial, apesar de exigente, poderá talvez proporcionar um maior “feedback” por parte das pessoas em relação ao nosso trabalho! A vida de seminário exige uma disponibilidade total e tem normalmente um “feedback” muito menor.
Eu prefiro trabalhar onde estou! Se não pensar assim…jamais serei feliz… jamais anunciarei Jesus.

M.R. – O que pensa dos seus colegas da equipa? E de nós seminaristas?
D.A. – Esta respondo de forma telegráfica.
Em relação aos colegas da equipa tenho a dizer que é difícil encontrar melhor em união, solidariedade e verdadeiro companheirismo… isto não é dar graxa a ninguém é ser justo e fiel à verdade. O meu desejo é que este espírito que entre nós vivemos transpareça para vós e vos ajude!
Em relação aos seminaristas posso comentar que, no inicio do ano, vinha com muitas reservas, no entanto, agora no final do ano, posso afirmar que se tornaram, para mim, numa agradável surpresa! E mais não digo…

M.R. – Se um dia fosse bispo ou mesmo papa, mudaria alguma coisa na Igreja?
D.A. – Como confio no Espírito Santo e como, melhor que ninguém, me conheço sei que isso jamais sucederá! Mais que mudar coisas na Igreja acho que o mais importante seria dar a conhecer e procurar explicar de forma vivencial aquilo em que a Igreja acredita e faz fé!

M.R. – Deixe uma mensagem aos seus amigos seminaristas.
D.A. – Amigos jamais desistais de procurar ser felizes! Esforçai-vos por merecerdes o amor de Jesus e confiai n’Ele que é o único que responde às inquietações mais profundas do homem!
Crescei sem pressas…aproveitai ao máximo as condições que a sociedade, a família e o Seminário vos oferece!

Um diácono da Diocese da Guarda

Um diácono... um amigo!

06/07/05

Recomendo....

Passem pelos seguintes Blogs: www.eupadre.blogspot.com e pelo www.padre-inquieto.blogspot.com.