11/07/07

Olhem pelo Interior e para o Interior…

Eu entendo que as contingências económicas exijam sacrifícios… Sem sacrifico não há vitórias! Eu concordo com o corte de tantas regalias exageradas que apenas beneficiavam particulares! Eu até sou capaz de entender que é preciso mão forte e coragem para governar… decidir nunca é fácil!
Só não compreendo porque continua o interior a perder tudo!
As festas que as populações fizeram quando inauguraram os centros de saúde, as escolas, os centros de apoio a idosos… e agora… tudo a encerrar!
Só não compreendo esta “ditadura ideológica das minorias” que nos querem impor de forma camuflada com argumentos de modernidade e progresso!Pior que isto é a falta de confiança, a falta de empenho e alegria que vejo à minha volta. Pior que tudo isto é esta sensação derrotista de “encolher os ombros” e de forma alienada deixar que tudo se faça.
Um país será rico se descobrir que ter riqueza não é um número… é uma constatação… um país será rico se souber colocar os seus recursos onde é mais preciso e para o que é mesmo importante… e para mim, depois de Deus, o mais importante são aqueles que são sua imagem e semelhança – as pessoas!
Continuarei a rezar por quem tem esta missão, tão nobre quanto difícil, de ir à frente nos desafios e problemas sociais… e bem preciso rezar porque me parece os nossos políticos bem carenciados estão da oração de todos…!

4 comentários:

Anónimo disse...

Éu também "entendo que as contigências económicas exijam sacrifícios..." também concordo com o corte de tantas regalias exageradas que apenas beneficiam particulares!..." e também "sou capaz de entender que é preciso ter mão forte e coragem para governar".

Estou de acordo com tudo mas os sacrifífios são sempre feitos pelos mesmos e não confundamos "mão forte" com má criação, arrogância, perseguição, perpotência, manipulação, deturpação, mentira, insinuação...

Os benefícios fiscais dos empresários são intocáveis; imaculados, são sagrados! Os trabalhadores dependentes que paguem a crise!

Os municípios esbanjam verbas há vários anos mas ninguém fala disso! Todos têm medo do poder local. Há sempre um amigo, um primo e nunca se sabe o dia de amanhã.

As nomeações governamentais fazem-se sempre sem olhar a quanto custa mas de quem são filhos os nomeados.

Os professores verdadeiramente doentes são obrigados a trabalhar enquanto outros estão há vários anos sem pôr o pé na escola, pois têm familiares bem posicionados na sociedade. Basta um atestado de gravidez de risco alternado com um de depressão e a coisa rola! 10 anos passam e ninguém reparou! Está certo Alberto!!!

A gente fina e seleta do litoral acha de facto que isso de se ter um hospital a porta de cada um é um luxo. Apesar de não lhes faltar uma clínica por perto e um hospital central, jamais tirar-lhes o da porta deles.

Esquecem-se que no interior as curvas são muitas, o piso talvez seja bem pior e que a neve dificulta a viagem.

Escolas do primeiro ciclo também podem fechar e pôe-se crianças pequenas (cuja noção de tempo não é de um adulto!) a fazer viagens de uma hora. Dizem eles para melhorar a qualidade do Ensino?! É para concentrar mais crianças (tipo depósito) pagar a menos funcionários e menos orgãos de gestão!

Há escolas do Ensino Particular e Cooperativo que ao abrigo do Contrato de Associação feito com o Estado, vai arrecadando muito dinheirinho que permite pagar salários muito, mas muito vantajosos; PPR, seguro de saúde, subsídos de refeição no valor de um salário mínimo a chicos espertos do Ensino.

Não me refiro aos colégios particulares que estão nas mãos dos padres! Verdade seja dita, quando vocês "metem as mãos" regra geral a coisa tem bom nível!

Há muita gente que continua a comer muito e não quer que lhes tire o prato! O povo que pague que tem bom corpo!

Finalmente até a Igreja já começa a espernear relativamente à presente realidade. Sempre disse que depois de esgotados os cartuchos com a administração pública, o alvo próximo seria a Igreja!

Já agora por que será que há sempre uns graúdos que não querem terminar com o sigilo bancário? Não são os trabalhodores dependentes!

O povinho está a ficar anestesiado, semi cobarde e muito pouco solidário! Pensam "enquanto não é comigo está tudo bem assobio para o ar.

Valha-nos alguns nortenhos que de vez em quando dão algum sinal de alguma vitalidade.

Teodora

Ver para crer disse...

Ouvi há dias um comentário semelhante, na rua.
O governo devia olhar pelos pobres.

Estejam eles no interior ou exterior - são portugueses e seres humanos.

Elsa Sequeira disse...

Não sei porque insistem em se esquecer destes pedaços de terra...
Pois...rezemos pelos politicos que bem precisam...
Se puderes passa la no aki, também para rezares por alguém!

beijinhos!

Anónimo disse...

Amigo esta aqui presente uma excelente reflexao! Quao bom partilhar destas palavras que é necessário que se convertam em actos! um beijinho d bom fim d semana desta tua maninha, Su