07/02/07

Assim seja...

Como me parece que anda muita gente nervosa e muitos demasiado fartos do tema “da moda” conto hoje uma “histórinha”, acontecida à pouco tempo, com um colega meu… para serenar e sorrir!
Missa dominical. Capela cheia de gente nova. Celebração bonita e belas palavras na homilia. O tema abordado era a vocação. A importância da sua descoberta e a necessidade imperiosa de a seguir para conseguir ser autenticamente feliz.
O meu colega terminou a homilia desta forma “Quem não descobre a sua vocação não é cristão!”
Ouviu-se, de imediato, lá bem ao fundo… uma única voz sussurrando… “- Assim seja!”
Ainda bem que era só uma pessoa que estava distraída durante a homilia! … Ainda bem que já acabou o “ir à missa” só por tradição! Ainda bem que, naquela assembleia, tão larga, só uma pessoa permanece ainda no obscurantismo… (como seria bom se assim fosse!)

11 comentários:

Anónimo disse...

«Ainda bem que, naquela assembleia, tão larga, só uma pessoa permanece ainda no obscurantismo… (como seria bom se assim fosse!)»


1 - A fé dos crentes precisa de ser avivada, encerrados que foram o Inferno, devido à escalada dos combustíveis, o Limbo, por dar prejuízo, e o Purgatório por ser demasiado difícil de manter sem fazer obras de reparação.

2 - Se um agnóstico montasse um negócio, como o de Fátima, e recebesse cordões de ouro e dinheiro a troco dos milagres seria preso por burla.

3 - Um bispo pode dedicar-se ao negócio dos milagres sem que a polícia o incomode, a Ordem dos Médicos o processe, o fisco o persiga e as pessoas sensatas o levem a sério.

«... uma “histórinha”,...para serenar e sorrir!»
Tó Carlos.

Filomena Silva.

caminante disse...

Pasaba por aquí sólo para saludarte y agradecer tus visitas a mi Blog.
Un fortísimo abrazo.

Anónimo disse...

Cara Filomena:

Lei do referendo:
Artigo 206º
Abuso de funções:

O cidadão investido de poder público, o funcionário ou agente do Estado ou de outra pessoa colectiva
pública e o ministro de qualquer culto que se sirvam abusivamente das funções ou do cargo para
constranger ou induzir eleitores a votar ou a deixar de votar em determinado sentido são punidos com
pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias.

- Nenhum cidadão deveria estar acima da lei, no entanto padres e bispos usam e abusam e nada se passa...

- Como vê cara Filomena, o Irão não nos é assim tão estranho...

Outro Anónimo.

Anónimo disse...

Outro Anónimo:

Das seis queixas entregues hoje na Comissão Nacional de Eleições, destaca-se o caso da paróquia de Alhandra, que anunciou no seu boletim "uma vigília de oração pela vida" no dia 10 de Fevereiro, o dia de reflexão antes da votação no referendo.

"A lei do referendo diz que os ministros de culto não podem influenciar o voto em qualquer sentido", criticou, por sua vez, Lúcia Gomes, mandatária daquele movimento.

A reza é um placebo mas as acções de provocação da ICAR são uma deliberada provocação às leis da República.

A ICAR tornou-se, por mimetismo, parecida com o Islão. Apenas o terreno democrático lhe é mais hostil.

Anónimo disse...

Vao comentar o www.sim-referendo.blogspot.com
Lá ninguem comenta... lá ninguem tem direito a dizer nada!
Em que parte do texto se falavas de aborto Tó?

Barbara Lucas disse...

Nossa...

Os ânimos esquentaram por aqui, não??? Mas é assim que eu gosto!!! Só que dessa vez não vou entrar no mérito da questão, pois estou chegando agora!

Então, limito-me apenas a comentar, Pe Tó, que espero mesmo que a tua impressão seja verdadeira! Pode ser que os outros, que não responderam, estivessem dormindo! Isso seria muito chato para o teu amigo padre!

Uma bela questão levantaste! E os que aqui comentaram devem querer aprofundar isso! Será que a Igreja ainda cativa, ainda usa uma comunicação eficaz? E outra... Qual o papel da Igreja, hoje?

Tenho muito o que refletir, agora... Obrigado, Pe. Tó!!!

Paz & Bem!!!

Elsa Sequeira disse...

Olá!!

Eu ri!
Mas no fundo a questão é triste e é sempre a mesma...
As pessoas vivem completamente desfazadas, "vão" à Missa, como quem vai ao cinema, vão para ver, não para participar, e depois lembram-se de fazer inumeras coisas, como comer rebuçados, rezao o Terço durante a Eucar+sitia, enfim...uma tristeza...

Muita Força para ti!

:))

Anónimo disse...

Padre Tó Carlos:

- Dúvidas...quem as não tem? -

Não será esse "assim seja", o resultado dos efeitos secundários da religião? Ou seja:
1- Pessoas “formatadas” para debitar frases pré-estruturadas, com objectivo de “adormecimento” e conseguinte controlo mental?

2- Não será isto uma forma do “eugenismo” que a Igreja tanto condena?

Qual a vantagem de colocar dez, cem ou mil pessoas dentro de quatro paredes a fazerem todas os mesmos gestos de igual maneira, dizerem as mesmas frases com a mesma malha rítmica e ao mesmo tempo, convencendo-as de que isso agrada ao Deus do qual você diz não ser um funcionário, mas que na verdade cobra pelo serviço?!

- Que Deus é esse, que precisa que eu passe toda a minha vida de joelhos, a dizer-lhe que O adoro que O amo, que Lhe obedeço…?
- Ele como Deus que é, não deveria saber isso tudo e muito mais?
- Que necessidade tem Ele desse tipo de comportamento da minha parte?
- Será que Deus se compraz com tais atitudes dos homens?
- Sentir-se-á Deus, inseguro, relativamente aos meus sentimentos para com Ele?
- Terá assim tanta necessidade que O adorem?

Eu julguei que um deus não tinha necessidades; mas sim os homens.
Eu pensei que Deus não tinha dúvidas quanto aos afectos; mas sim os homens.
Eu pensei que os Deuses não tinham necessidade de serem adorados, porque eram Deuses; mas os homens sim, para se sentirem como Deuses!

- Sendo estas dúvidas, partilhadas por muitos mais fiéis do que eu, agradecia uma resposta; não “teologicamente conveniente” mas, racionalmente esclarecida.

Obrigada.

Filomena Silva.

Anónimo disse...

Enquanto houver ódio... nenhuma resposta (teológica ou racional) será minimamente satisfatória!

Anónimo disse...

Essa do ódio de tão usada...
já nem você acredita nela.

Tó Carlos, você fala muito bem, só é pena fugir ao debate.

Reparei que, dos vários comentadores (que não eram fiéis "assim seja")que aqui se expressaram e o questionaram, sobre variados temas, você fez sempre, uso do mesmo método:
A fuga recorrendo à acusação!

Um pouco mais abaixo escrevia que a fé tem que ser questionada senão não será uma fé verdadeira, mas quando alguém a(o) questiona, e lhe coloca questões pertinentes, recorre ao insulto mal disfarçado acusando-a de ódio e malquerença.

Fazem fiéis "assim seja", e queixam-se que assim sejam?!

Um pouco de honestidade intelectual vinha a calhar, não?

Daniela.

Pe.T.C. disse...

1-Agora nao entendi qual é a nova acusação que me dirigiu!

2- Recuso-me a debater, seja o que for, com quem diz que me falta "honestidade intelectual" e que recorro ao "insulto mal disfarçado".

3- Repare também no tom que usa e, se entender mudar... quem sabe nao poderemos ter conversas muito interessantes.