16/02/07

Dizer mal da Igreja!

De tempos a tempos, como padre, apetece-me dizer mal da Igreja!
Apetece-me falar dos erros que comete… das omissões que pratica… da carga demasiadamente institucional de que tantas vezes se reveste!
Penso muito nisto e procuro fazer a minha parte para que, cada vez mais, isto seja coisa do passado!
Mesmo assim, às vezes, apetece-me dizer muito mal desta Igreja que amo e porque a amo preocupo-me com ela e desejo constantemente que seja ainda mais santa para ser mais fiel a Jesus seu fundador e claramente guiada pelo Seu Espírito!
Procuro publicamente não criticar esta Igreja e não considero que isto seja uma atitude cobarde ou amedrontada da minha parte… De certo teria muito sucesso! A comunicação social “adora” um padre “espalha brasas” e mesmo que diga asneiras e barbaridades tem sempre direito a algum tempo de antena na televisão.
Sabem… dizer mal é muito fácil e já temos até gente demais para desempenhar essa importante missão (tanta critica injusta, desajustada e exagerada!)! Dizer mal só por dizer... ou para ser mais popular... ou fazer parte do grupo da maioria!
Prefiro olhar e fazer parte do outro lado… daqueles que amam e servem os irmãos e apesar de reconhecerem as limitações e fragilidades da instituição que servem não desistem de a amar… Sou mais necessário deste lado!
A santa democracia constrói-se sobre maiorias; a Verdade nem sempre!
Aposto que o título fez muita gente ler este artigo… se o título fosse - Dizer bem da Igreja – de certo, julgo eu, não teria tanto sucesso!

28 comentários:

Anónimo disse...

"A Senhora de Fátima entrou de baixa"
Conhecidos os resultados do último referendo, a Senhora de Fátima entrou de baixa e está internada na enfermaria do Paraíso, misturada com beatas de segunda, catequistas rurais e outras almas alérgicas ao pecado e ao banho.

Quando a Virgem chegou já lá estavam os jornais que davam conta do desastre da Igreja Católica, humilhada nas urnas, expulsa das cidades e desprezada por jovens de um país que lhe foi consagrado várias vezes.

Levou, na bagagem, orações, terços, novenas, missas, e romagens, e outros pios subornos que lhe foram adjudicados para inverter a vontade popular. Foi tudo para a reciclagem por estar esgotado o prazo de validade e a inutilidade comprovada.

As 2.238.053 almas afastadas do redil foram uma humilhação.
Sabe-se que as lágrimas de sangue saíram com água oxigenada e foi aconselhada pelo Dr. Gentil Martins a mudar de cosméticos que estragam o verniz e repelem crentes.

Também o Dr. Bagão Félix, que não sabe de Finanças, apertou mais um furo no cilício e aguarda as clínicas espanholas para investir, vestido de cruzado e de crucifixo afiado, contra médicos, enfermeiros e as mulheres que ele queria pôr a lavar escadas e sanitas, em alternativa à prisão, desactivadas que foram as fogueiras do Santo Ofício.

As Senhoras Donas Teté, Matilde, Isilda e outras, dedicam-se à pastoral da castidade e juram que as hormonas são invenção de ateus, comunistas, mações e judeus, à semelhança da teoria evolucionista.

Finalmente temem que o arcanjo Gabriel tenha contraído a gripe das aves e que, como medida profiláctica, deva ser abatido o bando todo.

Filomena Silva.

Anónimo disse...

Cara Filomena assim está a dar-nos razão! Eu julgava-a muito mais inteligente!

Anónimo disse...

Olhe que ouve 1 539 078 que disseram não! Foram mais 200 000 que da ultima vez...

Anónimo disse...

Congregação religiosa acusada de «raptar» pessoas

2007/02/16 | 08:49

Há 25 desaparecidos. Uma portuguesa já terá estado «sequestrada»

Uma organização espanhola acusa uma congregação religiosa criada à volta de alegadas aparições de Nossa Senhora nos arredores de Madrid de ter feito «desaparecer» pelo menos 25 pessoas ligadas ao culto, entre as quais uma portuguesa.

A acusação é feita pela Associação de Vítimas das Supostas Aparições do Escorial, que acusa a vidente que chefia o movimento, e que alegadamente viu Nossa Senhora, há 25 anos, no Escorial, a cerca de 50 quilómetros a sudoeste de Madrid, de coordenar o que dizem ser «uma seita».

«Há pelo menos 25 pessoas que desapareceram, que se esfumaram, de quem as famílias nunca mais ouviram nada», disse à Lusa o presidente da Associação, Juan Carlos Bueno. Bueno denunciou, em particular, o caso de uma jovem portuguesa de 19 anos, Filipa, que esteve «sequestrada» durante vários dias pela congregação e que só conseguiu sair mediante a intervenção dos tios, que se deslocaram propositadamente de Portugal.

«Temos três casos de jovens espanholas que conseguiram escapar da rede e que denunciaram a situação. O meu próprio irmão, com 33 anos, também foi captado», afirmou. Segundo Bueno, a seita «usa a mensagem religiosa e a lavagem cerebral, com ameaças, de que só fazendo isto ou aquilo é que se poderão curar ou ultrapassar as dificuldades que sentem». Os casos, afirmou, foram já denunciados tanto em Espanha como em Portugal.

Apesar de várias tentativas da Agência Lusa, não foi possível contactar com nenhum dos responsáveis do movimento.

fonte:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=774836&div_id=291


Daniela.

Anónimo disse...

Uma dúvida assalta meu espírito neste momento:
A notícia que a Daniela apresentou; eu já me dei ao trabalho de confirmar para saber se era mentira, - e não é! Não é uma mentira, mas uma simples constatação da verdade.
A minha pergunta é a seguinte:
Afinal de que têm medo? Que as pessoas saibam as verdades?
Queixam-se de porquê? De quem lhes descobre a careca?
A verdade acima de tudo, foi a premissa que me foi ensinada na catequese!
Não é a vossa porquê?!
Obrigado.
Erivelton Faria.

Anónimo disse...

Em que momento a Igreja aprovou minimamente essas aparições ou essa suposta congregação?

O que é que a Igreja tem a ver com isso?

Confirmem primeiro quem sao as pessoas e depois acusem... É tão facil apontar o dedo!

João Kleber

mafaoli disse...

O título deste post diz tudo "Dizer mal da Igreja".
Com que facilidade se insulta os símbolos cristãos. Ofender gratuitamente não me parece que seja de pessoas bem formadas.
«Não é suficiente tolerar as outras religiões, devemos respeitá-las tal como respeitamos a nossa» (Gandhi)

simples peregrino disse...

vai lá ao cantinho...tenho uma tese para tu defenderes...
abraço

Anónimo disse...

Aborto: Igreja quer tornar futura legislação uma «lei inútil»

Andava a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) dedicada à oração e aos negócios, sem se dar conta de que milhares de mulheres recorriam ao aborto clandestino, com sequelas irreversíveis, risco de vida e perseguições policiais.

Deviam estar a treinar hóquei em campo com os báculos e a jogar ao anel de ametista com as mitras, enquanto a operária com medo do despedimento interrompia a gravidez com uma agulha de renda, uma adolescente filha de pai católico entrava em pânico e se entregava à curiosa que lhe perfurava o útero ou uma mãe desempregada empenhava o cordão que herdara da avó para evitar mais uma criança que não poderia alimentar.

Os bispos, a quem a idade e o múnus tornou castos, têm pela sexualidade um sentimento de culpa e aversão que o medo e o recalcamento refinaram.

Vêm agora, quais virgens que desconhecem o mundo, dar sentenças sobre a forma de evitar o recurso ao aborto. Não desejam mais do que ninguém que essa praga possa ser eliminada, que os filhos desejados possam nascer, que o sexo seguro possa ter lugar.

Se os bispos e padres soubessem o que é amar, se tivessem um corpo para viajar e uma boca húmida para beijar, se soubessem como é bom amar e ser amado, sentir a loucura de um desejo satisfeito, apaziguar a ansiedade na sofreguidão do amor, certamente não seriam os intolerantes misóginos, empregados de um Deus que obriga os crentes a renunciar à felicidade e os prefere de joelhos, ciliciados e embrutecidos com as orações.

Filomena Silva.

Anónimo disse...

Toma cuidado Tó. A Filomena está a fazer-se a ti.

Kleber

joaquim disse...

Caro Pe. Tó Carlos

A grande diferença entre aqueles que acreditam, e os que não acreditam, ou não querem acreditar, é também esta:
Uns acolhem, amam, compreendem, aceitam, apesar do modo de vida que abraçaram e que os outros vivem, outros apenas destilam rancor, ressentimento e falam, ou escrevem como se insultassem alguém.
Mas não insultam, apenas despertam em nós oração, oração por eles e por aqueles que como eles vivem apenas para destruir aquilo que nem sequer entendem.
Sobre a noticia da Daniela é ler hoje o Diário de Noticias. A Igreja Católica nada tem a ver com o assunto, que apenas, pelo que li, me parece um caso de policia.
Dizer mal da Igreja, que somos todos nós é fácil, e tu que és Padre sabe-lo bem no teu dia-a-dia.
Construir a Igreja que somos todos nós, já é mais dificil, pois exige entrega, acolhimento e vontade de se deixar guiar, por Aquele que muito mais que nós, sabe o Caminho, porque Ele mesmo é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Pois, o titulo fez muita gente ler o artigo, mas alguns sem o entenderem!
Abraço em Cristo

Anónimo disse...

Vamos por partes… eu apenas dei a noticia!
Mas deixo uma questão:
A vossa virgem é mais virgem que as virgens dos outros?
Só a vossa virgem é que é a verdadeira, e está autorizada a aparecer? Ou só vocês, é que têm autorização para validar virgens?!
Então a que aparece aos outros qual é?

Vocês não suportam a concorrência!
Como vêm falar de diálogo inter-religioso?

Já deu para perceber; o que aborrece os beatos, é que haja quem não acredite em pombas que carregam espermatozóides divinos, Marias Voadoras, Papas Infalíveis, Anjos, Arcanjos, Querubins, Serafins e outras pragas esvoaçantes.
Da minha feliz infância, apenas um reparo: tenho o trauma de não compreender uma figura patética que fazia sair o seu coração, rodeado de flores, pela moldura do quadro fora.

Daniela.

Anónimo disse...

«Cara Filomena assim está a dar-nos razão! Eu julgava-a muito mais inteligente!»
Anónimo:

- Deixe-se desse jogo de pernas…
- O Padre Tó sacode-se todo implorando para não o confundirem consigo, você insiste em ser seu porta-voz! Em que ficamos?

«Com que facilidade se insulta os símbolos cristãos.»
Mafaoli:

- Se a Igreja de Cristo (e vá-se lá saber qual, elas são tantas!) não reconhece as aparições, não sei de que se queixa, devia ficar agradecida por denunciarem a fraude!

«Toma cuidado Tó. A Filomena está a fazer-se a ti.»
Kleber:

- O humor é directamente proporcional à inteligência, parabéns!

«A grande diferença entre aqueles que acreditam, e os que não acreditam…»
Joaquim:

- A grande diferença é que os que não acreditam ou não querem acreditar não tentam subjugar os que acreditam, aos seus ditames; - já dos que acreditam, não podemos dizer o mesmo!

Filomena Silva.

Anónimo disse...

As figuras míticas de Deus e de Jesus Cristo, nas religiões cristãs, extravasam a mera religião, porque saem do íntimo das mentes religiosas e dos templos de culto, para se instalarem na sociedade civil, nos parlamentos, nas cortes e até nas escolas, com a sua moral. E a moral, não esqueçamos, é um "objecto estético filosófico"… e em filosofia tudo se discute! Logo, a moral religiosa baseada nos conceitos de Deus e daqueles elementos referidos como messias dos credos, merecem, cada vez mais, toda a discussão!

Os credos religiosos são, ainda, alvo de críticas, porque os líderes religiosos que deles se servem para atingirem fins políticos e sociais, acabam por interferir com a vida daqueles que, inseridos na mesma sociedade, não professam o culto… nem têm que professar culto algum, já que numa sociedade aberta e democrática o culto religioso é livre e cada pessoa terá o seu, o qual não deve ser negado à sociedade, nem imposto!

Em matéria filosófica religiosa, o conceito de sagrado não é um valor universal, como é, por exemplo, a fraternidade. Em religião, o que para uns é sagrado, para outros não o é. Por exemplo, os judeus não aceitam a messianidade de Jesus Cristo, e alguns consideram-no, mesmo, filho de uma mulher de mau porte!
Respeitar o direito que cada um tem ao livre culto de uma religião, não é o mesmo que conferir "veracidade" a esse culto e ter de dizer amén com tudo quanto um sacerdote deixa sair da boca!

Aqueles que não aceitam opiniões nem críticas de quem não pertence ao mesmo clube religioso, e reagem usando a arma da vitimização contra as mentes livres de jugos religiosos, têm um gravíssimo problema alojado nas suas cabeças, que lhes foi implantado quando eram crianças, e dele não se livram!

Por isso impõem a sua moral religiosa, não considerando a moral dos outros, mas entendendo que as críticas à sua moral não são críticas, mas crimes monstruosos!… Tais mentes estão infectadas pelo vírus do Fundamentalismo, o que acontece não só nas religiões corânicas, mas também nas bíblicas.

- Respeitemos… mas opinemos!

Filomena Silva.

joaquim disse...

Afinal, e pelo que se lê, quem é que quer impor algo a alguém, quem é quer impor a sua opinião aos outros, que é que quer convencer os outros das suas certezas de "não crente".
A critica é sempre bem vinda, desde que bem intencionada, com bom senso e respeitando os outros e não é isso que aqui aconteceu, mas sim palavras que querem desprezar aquilo em que outros acreditam.
Não voltarei a este tipo de conversa.

Anónimo disse...

Nesta noite de insónias, perdi-me no mundo virtual e vim ter aqui.
Gostei da forma com se expressa.Lisonjeio aquilo em que acredita. Já são poucos.Respeito, assim como queria que a minha mãe respeitasse o facto de ser agnóstico. Sou novo, é verdade, os dias passam e quiçá se um dia não acreditarei no transcendente, porém não me parece nada.Desde de cedo chegara à imutável conclusão: deuses existiram muitos, desde de que o homem tomara consciência da morte irremediável, acreditar no inteligível seria confortar-se com a ideia "morte".Além desta pequena introdução, posso acrescentar o negócio do cristionismo como manchete primordial dos meus motivos...Fui educado catolicamente, fiz todos os sacramentos, na inocência acreditava piamente, contudo com a formalização das ideias próprias, tudo o que envolvia a igreja desmoralizaou-me, decepcionou-me.Hoje visito catedrais, igrejas, capelas, apenas por gostar das suas fachadas, dos seus interiores, da sua arquitectura.A igreja católica quer credibilidade, reinvente-se, actualize-se, esteja a apoiar todas as pessoas sem exclusão social, seja a favor da libertade de opinião, lute pelos ideias do povo, ninguém sente-se bem dogmático.
Eis minha simples e mera opinião, neste mundo de possibilidades critícas.
Fique bem...
Pretendo voltar.
Caso queria ler-me: www.transparencia.blogs.sapo.pt

Funchal, 18 de Fevereiro de 2007

João Gouveia, 19 anos.

simples peregrino disse...

caro João...só queria deixar-lhe uma pergunta: A Igreja somos todos nós, se olhar bem á sua volta neste emaranhado de situações todos os dias, diga-me quem tem tomado mais partido pela exclusão social? O governo???
Apesar de tudo a Igreja é humana e como tal tem as suas falhas, como todos temos, mas haverá alguém que ao longo da história tenha feito melhor? Quem? Não basta ver o negativo. E o positivo? Na verdade é fácil demais apontar o dedo, mas também é verdade que quando apontamos com o indicador, temos três dedos a apontar para nós...

Anónimo disse...

«E o positivo? Na verdade é fácil demais apontar o dedo, mas também é verdade que quando apontamos com o indicador, temos três dedos a apontar para nós... »
s.p:

- Você esquece a grande diferença; é que eu não sou igreja alguma como tentam fazer passar a ideia; nem tenho um passado de horror como o de esta, que ainda se auto intitula de Santa; - Não brinquemos com as palavras.

- Tenta apresentar como positivo, esquecendo que a acção social à qual a Igreja se dedica tem objectivos muito bem definidos:

1- Angariar dinheiro.
2- Aplicar o mesmo para o multiplicar através do PROSELITISMO.

- Você não acha que o dinheiro anualmente depositado em Fátima é demasiado para os milagres que se vêem?
Na realidade o único milagre que lá se vê (e este comentário é cada vez mais corrente) é o da multiplicação do dinheiro!

Pergunto:

1- Quem o arrecada?
2- Que entidade isenta e credível fiscaliza as contas?
3- Para onde vai tanto dinheiro?
4- Em que é que ele é empregue?

Que eu saiba a igreja além de se furtar ao pagamento de impostos e exigir para si benesses fiscais que a mais ninguém é assegurado; (não vai muito longe o tempo em que se dava ao luxo de cobrar impostos directamente ao povo; hoje cobram-nos de forma indirecta através dos dinheiros que exigem do poder político, para as suas instituições que só eles e seus amigos têm direito a lugar de chefia, direcção e emprego...)

- Lamento dizer-lhe mas longe vai o tempo em que só o padre, o professor, o médico e poucos mais eram letrados.
Felizmente hoje as pessoas lêem, informam-se, formam opinião própria (o último referendo é um exemplo) enfim, têm espírito crítico.
A influência da Igreja é inversamente proporcional à letracia do povo.

Pena que as aldeias e cidades têm mais Catedrais, Igrejas e capelas do que bibliotecas, escolas, escolas de artes, universidades ou casas de cultura!

José.

simples peregrino disse...

pena é que você só identifique fátima...fátima é uma gota...e por falar em cultura!!! Investigue bem primeiro e veja quem mais tem contribuido para a cultura...desculpe colocá-lo dentro da Igreja não o queria ofender...mas até para si Deus oferece salvação...não me leve a mal...já viu o mal por exemplo que tem tem feito a nivel do governo?
..."Felizmente hoje as pessoas lêem, informam-se, formam opinião própria (o último referendo é um exemplo) enfim, têm espírito crítico..."- acho que esta afirmação não se coaduna de todo consigo...em relação ao referendo...tenho pena...mas acha de todo que o resultado foi tão significativo? Acha que é essa questão que faz de Portugal um País mais civilizado? Respeito a sua opinião...mas tenho direito á minha...e só tenho a dizer que sou muito feliz pelo facto dos meus pais serem contra o aborto...em relação a si...o que pensarão os seus pais??? já lhes perguntou???

Anónimo disse...

MENSAGEM EM LISBOA E NO PORTO

Há já alguns anos que a vidente Luz Amparo Cuevas, de 76 anos, não aparece aos fiéis no local das supostas aparições, por guardar obediência à Igreja Católica. No entanto, as peregrinações demonstram que o local é um ponto de manifestação de fé, revelou ao CM fonte ligada ao movimento da vidente.

“Apesar de o seu estado de saúde ser débil, [Amparo] não está recolhida”, acrescentou a mesma fonte, que deu o exemplo das deslocações da vidente a Portugal – em 1998, quando falou no auditório do Colégio São João de Brito, no Porto, e, dois anos mais tarde, num encontro na Aula Magna, em Lisboa, onde estiveram 1200 pessoas. Todos os meses chegam ao Escorial autocarros de fiéis portugueses e cresce o número de jovens que frequentam os seminários da organização. Em Junho de 1994 a igreja espanhola reconheceu a Fundação Pía Virgen de los Dolores e e a Associação Reparadores de Nuestra Señora Virgen de los Dolores, ambas ligadas ao movimento.

Daniela

Anónimo disse...

Acerca dos comentários de Filomena e Daniela:

Provavelmente, nem os bispos católicos portugueses estão conscientes da fixação que têm em Fátima e particularmente na imagem da sua mítica deusa, com tanto de branco como de cruel. Mas a verdade é que duma fixação se trata. E das piores. Ou os bispos se libertam dela, ou acabam tão cruéis quanto ela. Sempre, é claro, sob a aparência de muito santos, puros, devotos, boas pessoas. Tal como a imagem da deusa que tem olhos mas não vê, tem boca mas não fala, tem ouvidos mas não ouve, tem cabeça, mas não pensa, tem mãos mas não toca ninguém, tem pés mas não se faz próxima. É um ídolo sedento do sangue das populações pobres e deprimidas, das suas dores, dos seus sofrimentos, das suas frustrações, das suas depressões. E também e sobretudo do seu ouro e do seu dinheiro. Do alto daquela Serra d’Aire, onde a colocaram, como numa torre de marfim, atrai para ela e para o seu Santuário as populações não ilustradas e não evangelizadas que vão lá pela lã da saúde e da vida, da paz e da dignidade, e regressam, horas depois, às suas casas totalmente tosquiadas, ainda mais adoentadas e agoniadas, violentadas e humilhadas. O único que sai a ganhar com toda esta Mentira organizada é o Santuário, o tesouro do Santuário. E, é óbvio, saem também a ganhar os Sacerdotes e outros comerciantes do sagrado que estão por trás a gerir todo o negócio e a esfregar as mãos de satisfação. Uma satisfação demoníaca, diga-se, feita de crueldade, de sadomasoquismo, o mais blasfemo e o mais sacrílego.

Tenho pensado no porquê desta fixação dos bispos católicos portugueses em Fátima e na imagem da sua senhora/deusa. Não será porque todos eles são clérigos a viver sem mulher e sem afectos, mais por imposição da lei eclesiástica do celibato do que por opção pelo Reino de Deus? Não será também porque, no fundo, o que eles mais querem é que todas as mulheres do seu “rebanho” sejam como a representada na imagem de Fátima, por isso, mulheres sem sexo, sem seios, sem beleza, sem cabelos soltos, sem braços para abraçar, sem boca para falar e beijar, sem movimento, sem mãos livres, sem homem, sem prazer sexual, sem orgasmos, sem olhos, numa palavra, apenas servas/escravas obedientes dos senhores que são eles próprios, sem emoções, sem entranhas de ternura e de misericórdia?
Padre Mário da Lixa.

Anónimo disse...

Há semelhanças entre a vidente de Madrid, Luz Amparo Curvas, e a Irmã Lúcia mas é bom não esquecer as diferenças.

Ambas viram a Virgem, é certo, uma em Fátima, outra no Escorial. Nos dois casos a Igreja católica admite as visões sendo, na matéria, a única autoridade para passar certificados de garantia.

Em Espanha, em Junho de 1994 a igreja reconheceu a Fundação Pía Virgen de los Dolores e a Associação Reparadores de Nuestra Señora Virgen de los Dolores, ambas ligadas ao movimento. Em Portugal, reconheceu a Cova da Iria, certificou a azinheira onde arvorou a Virgem e nomeou o padre Luciano Guerra para dirigir o negócio. Em ambos os casos a Igreja católica não reconheceu o tráfico no princípio mas ajudou à divulgação dos milagres.

Em Espanha um padre católico já disse a missa dos 25 anos da primeira aparição.

Daniela.

Anónimo disse...

Pe. Tó Carlos,
O teu post revela um pensamento justo e necessário.
Agradecido, desejo continues.
Abraço.

Anónimo disse...

Lá está... "Na importante missão de dizer mal da Igreja já temos até gente demais!"
Basta ver estes comentários!
Em cheio este Post.

Anónimo disse...

Quando da arte da fuga
se faz lema
por falta de argumentação,
o Autismo
cria os mestres
da vitimização.

Filomena.

Anónimo disse...

Quando a arte de ser chata
se faz regra
Só o silêncio merece
pessoa tão cega!

Anónimo disse...

Também não se pode provar a existência de Deus através da ciência.


O ateu é uma pessoa descrente e como tal não acredita na existência de Deus. São pessoas que procuram sistematicamente uma oportunidade para negá-lo por todos os meios.

Existe um grande exército de ateus prontos a alimentarem fogueiras com a apresentação de argumentos e questões complicadas, até para eles. Ouvi um destes ateus questionar, entre outras coisas: «Que Deus é este que deixou que a Inquisição fosse feita em Seu Nome e que permite tanta fome e guerras no mundo?». ■ Quem assim questiona não entende Deus - nem o homem!

O ateu é um indivíduo que, antes de tudo, não procura a Verdade. O que faz é negar simplesmente a existência de Deus. São pessoas sem experiências espirituais e vazios. O ateu também não acredita no que a Bíblia diz, por isso não tem conhecimento da Verdade. Nunca chegará a saber o que Deus reserva à criatura que O procura.

O cristão, ao contrário do ateu, aceita a proposta do seu Deus, por fé, e obtém respostas maravilhosas do Criador. Ele é o «socorro bem presente na angústia». Realmente para crer em Deus, temos de ter fé e experimentar a vivência com Ele mediante Seu Filho Unigénito, Jesus Cristo.Não há felicidade maior do que esta, quando a nossa fé é alicerçada no amor e esperança conseguida através das promessas gloriosas de Jesus.

Quando David diz no Salmo 18 que os céus anunciam a glória de Deus, eu digo ser esta a melhor pregação do Seu Poder: Tudo o que nos rodeia fala desse Deus Criador de uma forma maravilhosa.

A ciência avança e muitos cientistas concluem que a incomensurável grandeza do Universo deve-se fatalmente a um Ser infinitamente poderoso, a quem damos o nome de Deus. O ateu, quer queira, quer não, é uma criatura desse Deus, formado com alma e espírito. É um ser mortal, por isso passará pela morte, e apesar de não acreditar na vida espiritual depois desta vida, ele terá de se encontrar com o Seu Criador num dia em que não poderá questionar nada nem ninguém. Não poderá recuar no tempo e rectificar a sua opinião. Nesse dia comparecerá no Tribunal de Deus.

A questão que surge quase necessariamente a qualquer um, é a origem, não apenas de si próprio, mas de tudo. Nada surge do nada -se o mundo não surge do nada também Deus não surgiu do nada. A resposta será: Deus sempre existiu!

O mundo possui diversas teorias que tentam explicar a Sua origem, mas por mais desenvolvidas que sejam, a Teologia não pode explicar a origem de Deus, pois Ele é Infinito e Omnipotente de um modo que nunca o homem entenderá.

Desta maneira ninguém compreenderá totalmente Deus, pois só o homem compreende o que lhe é «inferior ou igual».

O homem ao tentar ser igual a Deus, torna-se um ser ridículo e desprovido de humanidade.

A grande verdade sobre Deus está em que, pelo facto de não compreendermos Deus na sua totalidade, não significa a Sua inexistência.

Apenas prova a nossa limitada condição humana.

Ninguém pode desmentir o poder que a Bíblia tem, pois, como palavra divina, ela é o modo de nos levar ao conhecimento de Jesus. O ateu não crê nesta Palavra todavia se ela for lida e entendida, torna-se em Palavra Viva. Ela é o Livro da Verdade, aceite por protestantes e católicos. O Antigo Testamento é a História de um povo em aliança com Deus. Contém histórias e leis que passaram de geração em geração, através de muitos séculos.

A narrativa da Criação é muitas vezes usada pelos ateus para contestar a Bíblia como Livro Divino, mas ela é um poema que contempla o Universo como criação de Deus, e a origem da vida é uma composição que procura mostrar o lugar e a importância do homem e da mulher dentro do projecto de Deus. O livro de Génesis diz que Deus formou o homem do pó da terra. Não se trata de uma narração científica. Em linguagem popular, o texto manifesta-nos que o homem (humanidade) é obra de Deus. Glória ao Seu Nome!

A fé não é alguma coisa que se possa transmitir oralmente ou por escrito. É algo que se sente, e o sentir só pode vir de dentro de cada um de nós.

As pessoas confundem muitas vezes Deus com religiões ou doutrinas. Apesar da religião tentar levar a humanidade a crer em Deus, por outro lado algumas ensinam doutrinas contrárias à vontade de Deus expressas na Sua Palavra, o que leva muitas pessoas ao descrédito e a perguntar-se se Deus existe ou não. É claro que as religiões nada têm a ver com a existência de Deus.

Também não se pode provar a existência de Deus através da ciência, como alguns esperam que isso aconteça. Deus é Espírito e crer n'Ele é uma questão de fé. Pode parecer esquisito, e alguns argumentam que o cristão, por causa disso, vive uma vida cinzenta. Mas enganam-se. O cristão sabe que o Seu Deus está em todas as manifestações da vida. O crente em Deus sabe que há um Universo infinito em movimento e crescimento constante. O crente em Deus sabe da existência de biliões de estrelas, milhões de galáxias, uma infinidade de planetas a milhares de anos-luz da Terra. Estrelas e planetas que morrem e se apagam, ao mesmo tempo que surgem outras.

Sabe que tudo se passa numa orquestração espantosa e admirável da Lei Divina, em que estrelas, planetas, cometas, nebulosas, galáxias, etc. se movimentam sincronizadamente ao longo de milhões de anos.

O cristão acredita e louva este Deus pelo Seu testemunho que se revela ao homem através da Sua Omnipotência, Omnipresença e Omnisciência.

O cristão acredita que Ele, mesmo assim, continua um mistério. No entanto crê que nem sempre ficará nesta ignorância. Espera alcançar o Céu e tomar conhecimento do que agora a sua inteligência finita não pode entender.

Não se trata de «feliz ignorância». O crente em Deus conhece as suas próprias limitações através do conhecimento que tem da Palavra de Deus e como criatura Sua crê nas promessas do seu Senhor!

Pedro Josefo

Anónimo disse...

Pedro Josefo:

Um dia Guerra Junqueiro disse para Tomás da Fonseca: «Ó Tomás, aos padres, com a barriga cheia, tanto lhes dá que as pessoas da Santíssima Trindade sejam 3 como 300».

O clero é quem menos acredita em Deus e quem mais se esforça por persuadir os outros. Não é provável que apareça outro Papa que acredite em Deus, mas nenhum terá a coragem de voltar a dizer:

«A fábula de Cristo é de tal modo lucrativa que seria loucura advertir os ignorantes do seu erro». (Leão X - Papa)

Filomena Silva.